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A idade não prova nada (nem juventude)

O tempo e a qualidade de vida aumentaram tanto no último século que se fazem necessárias novas métricas para determinar quando começa e termina a juventude, a maturidade e a velhice.

16 de Maio de 2018


O tempo e a qualidade de vida aumentaram tanto no último século que se fazem necessárias novas métricas para determinar quando começa e termina a juventude, a maturidade e a velhice. Especialistas trabalham no reajuste dessas faixas etárias, rediscutindo conceitos subjetivos, diretamente impactados pelas variáveis econômicas, culturais e sociais. Em um mundo tão grande e com realidades tão diferentes, o trabalho vai ser longo. Em uma questão todos concordam: a população está passando por um processo “descronologização”, diz Guita Grin Deberta, professora de antropologia da Unicamp. A aparência e os hábitos não correspondem mais aos números que cada um porta na certidão de nascimento. Sergei Scherbov – um dos maiores especialistas mundiais em métrica populacional e diretor de demografia do International Institute for Applied Systems Analysis – afirma, por exemplo, que os 60 podem ser os novos 50. Isso quer dizer que o sessentão de hoje é mais jovem do que o do século passado? Pelo menos em termos de oportunidades futuras, parece que sim. Assim, em vez de contar o número de anos já vividos, Scherbov analisa quantos anos há em média de vida pela frente. Por exemplo, nos anos 2000, um australiano de 62 anos poderia planejar mais 19 anos e meio de estrada. Em 1950, para alguém contar com o mesmo tempo de futuro, era preciso ser oito anos mais novo. “Tratar o envelhecimento com base apenas na idade cronológica é incompleto e inadequado", diz Scherbov. Quando começa a velhice? Essa foi a pergunta realizada por uma pesquisa do Datafolha para 2.732 brasileiros com mais de 16 anos. A maioria das respostas variaram entre 57,8 a 68,9 anos. Não souberam responder 10% dos entrevistados. Outro dado levantado, o fim da juventude, também flutuou, entre 29,7 e 43,5 anos. Também chama a atenção respostas extremas, como a juventude termina aos 14 e a velhice começa aos 100 anos. Os idosos do Brasil. Em 2000, eram 9,7 milhões com 65 anos ou mais – menos de 6% da população. O número dobrou para 17,6 milhões em 2017, superando 8%. Em 2030, 30 milhões de brasileiros (ou 13% do total) estarão acima dos 65 anos, na estimativa do IBGE. Sinal de que o país está cada vez mais velho? Para quem conta anos já vividos, sim. Leia o artigo completo aqui. Fonte: ANA ESTELA DE SOUSA PINTO, para Folha de S.Paulo Síntese: Equipe Plenae

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Vale a pena passar dos 100 anos?

Seria uma vitória da ciência, mas para os homens de fato valeria a pena? A resposta de alguns centenários é de "depende".

5 de Julho de 2018


Vamos supor que a medicina conseguisse descobrir os segredos da longevidade nos genes das pessoas com mais de 100 anos. Vencer a morte – ou adiá-la ao máximo possível – sempre foi objetivo dos cientistas. Vamos supor mais: que em um segundo momento fosse desenvolvida uma droga que desse a todos uma vida assim longa. Seria uma vitória da ciência, mas para os homens de fato valeria a pena? Solidão, falta de recursos e de saúde para aproveitar os anos extras são apenas alguns dos pontos negativos que passam pela cabeça logo de saída. Geralmente, os supercentenários são notavelmente saudáveis até pouco antes da morte. Além disso, os pesquisadores costumam ver a longevidade como uma forma de prolongar o tempo de saúde. Seria então uma vida longa com qualidade. Para Clarence Matthews, o homem mais velho dos Estados Unidos, vale a pena “sim” viver tanto. Entrevistado em sua casa em Indian Wells, na Califórnia, ele revelou que realmente ainda aproveitava a vida e que nunca tinha parado de aproveitar. Matthews não é o único. O americano James McCoubrey, de 110 anos, frequenta ainda ativamente salas de bate-papo para idosos fingindo ter apenas 70 anos. Outro supercentenário, Will Miles Clark, não raro, dirige mais de 1,4 mil quilômetros de Tucson até Denver, nos Estados Unidos, para participar de festas da família. Na mesma faixa etária, a americana Goldie Michelson continua sendo conhecida por ser uma ávida leitora de livros da biblioteca. Então, todos devem aspirar viver mais de 110 anos? "Depende", disse a filha da Goldie, de 86 anos, Renée, “de como você vive”. Esse, definitivamente, pode ser o segredo da vida em qualquer idade. Leia o artigo completo aqui.

Fonte: Amy Harmon Síntese: Equipe Plenae

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