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Meia hora de exercício por dia pode evitar câncer

Seguir aquela recomendação básica de se exercitar por pelo menos meia hora por dia durante cinco dias na semana poderia prevenir pelo menos 2.250 casos de câncer de mama e de cólon no país.

13 de Agosto de 2018


Seguir aquela recomendação básica de se exercitar por pelo menos meia hora por dia durante cinco dias na semana poderia prevenir pelo menos 2.250 casos de câncer de mama e de cólon no País. Se a atividade física fosse feita no nível que provavelmente o ser humano tinha quando vivia em sociedades caçadoras e coletoras, com cerca de 5 horas de exercícios diários, o potencial de prevenção poderia ser de até 10 mil casos. As contas, feitas por um grupo de pesquisadores das Universidades de São Paulo (USP), Federal de Pelotas, de Cambridge (Reino Unido), de Queensland (Austrália) e Harvard, foram publicadas em agosto/18 na revista científica Cancer Epidemiology. A ideia foi cruzar o conhecimento consistente que já existia de outros estudos científicos – que mostram os benefícios da atividade física na proteção contra esses dois tipos de cânceres –, com a incidência dessas doenças no Brasil e com a taxa de exercícios praticados pelos brasileiros. Cenário. “A literatura científica já traz um bom entendimento sobre os benefícios, mas não sabíamos ainda o impacto que isso teria no Brasil”, afirma Leandro Rezende, doutorando em Epidemiologia na Faculdade de Medicina da USP e primeiro autor de artigo. “A ideia foi comparar a carga de câncer atual registrada no Brasil com a que seria observada se a população tivesse um nível de atividade física ideal para a prevenção do câncer.” Esse ideal, porém, admite o próprio pesquisador, é um número que assusta. Seriam necessárias 5 horas de atividade física diária para alcançar o máximo possível de prevenção – ou os 10 mil casos a menos, o que corresponde a 2,4% do total de registros de câncer hoje no País. “Falamos isso dentro de um cenário teórico ideal. O objetivo da pesquisa não é dizer que tem de fazer isso, ainda mais considerando a vida de escritório nas cidades. A PNS mesmo mostrou que só cerca de 6% da população atinge isso hoje. É o que faz quem trabalha com atividades ocupacionais e caminha o dia inteiro, por exemplo, ou alguns atletas”, diz. Queda. Em outra maneira de apresentar os dados, é possível dizer que 12% dos casos de câncer de mama pós-menopausa e 19% dos de câncer de cólon são atribuíveis à falta de atividade física no País. Com os 150 minutos de exercício por semana recomendados pela OMS, seria possível prevenir 1,3% dos registros de câncer de mama e 6% dos de cólon. À medida em que se aumenta a atividade física, os casos vão caindo mais. Leia o artigo completo aqui. Fonte: Giovana Girardi, O Estado de S. Paulo Síntese: Equipe Plenae

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A cabeça faz a idade

A idade não é apenas uma questão cronológica, mas de percepção causada pelos sinais externos e internos que recebemos.

10 de Dezembro de 2018


A idade não é apenas uma questão cronológica, mas de percepção causada pelos sinais externos e internos que recebemos. A forma como somos tratados e o jeito que encaramos os desafios, por exemplo, podem levar um indivíduo a ter mais ou menos disposição e saúde do que seriam naturais à faixa etária. Existe um “agente psicológico” que determina a forma como envelhecemos, segundo a professora mais antiga da Universidade Harvard, Ellen Langer , de 71 anos. Ela é autora de livros e de várias pesquisas envolvendo pacientes idosos. Conheça alguns dos experimentos de Ellen. De volta ao passado. Um dia, no outono de 1981, oito homens em seus 70 anos saíram de uma van em frente a um antigo mosteiro em New Hampshire, nos Estados Unidos. Os sujeitos estavam em boa saúde, mas o envelhecimento já havia deixado sua marca. “Isso foi antes de os 75 anos serem os novos 55”, diz Ellen. Eles caminharam vagarosamente em direção à entrada, alguns deles encurvados pela artrite, outros com bengalas. Quando passaram pela porta, entraram em uma espécie de túnel do tempo. Um antigo crooner cantou em um rádio vintage. O apresentador dos anos 1950 e 1960, Ed Sullivan, apareceu com seus convidados em uma TV em preto-e-branco. Tudo no interior do mosteiro – incluindo os livros nas prateleiras e as revistas à volta – foi ambientado em 1959. Os idosos ficaram ali por cinco dias. O grupo foi avaliado em destreza, força de preensão, flexibilidade, audição, visão, memória e cognição. Ellen previu que esses números seriam muito diferentes depois de cinco dias de imersão. Além do ambiente que remetia à mocidade, eles foram estimulados a realizar todas as atividades sem regalias. Por exemplo, cada um teve de carregar a própria mala para o andar de cima do mosteiro. Resultado: no final da experiência, mostraram-se mais dispostos, com maior destreza e com postura mais ereta. Memória. Ellen já havia realizado alguns estudos envolvendo pacientes idosos. Um deles envolveu residentes de uma casa de repouso que exibiram estágios precoces de perda de memória. Submetidos a incentivos, no entanto, conseguiram lembrar de fatos – mostrando que, em muitos casos, a indiferença estava sendo confundida com a deterioração do cérebro. Mais responsabilidade, mais vida. Em outro – agora considerado um clássico da psicologia social – Ellen entregou vasos de plantas a dois grupos de moradores de asilos. O grupo 1 ficou responsável ​​por manter a planta viva. Também, ficou incumbido de planejar os horários das refeições, banhos e outras atividades. No grupo 2, os vasos de plantas ficaram ao encargo dos enfermeiros e os idosos não tiveram influência na definição dos horários. Dezoito meses depois, morreram o dobro de pessoas do grupo 2 quando comparados ao grupo 1, que tinham o propósito de cuidar das plantar e planejar os horários. Conclusão: Para Ellen, isso era evidência de que o modelo biomédico da época – que a mente e o corpo estão em trilhas separadas – estava equivocado. Acreditava-se que “a única maneira de adoecer seria com a introdução de um agente patogênico e a forma de melhorar, eliminá-lo”, disse. Ellen chegou à conclusão de que a cura necessita de um “agente” psicológico – algo que faça o corpo tomar medidas autocurativas. Leia o artigo completo aqui .

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