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Os humanos mais velhos no planeta

Estima-se que será possível viver até os 150 anos de idade, como já vimos em artigos anteriores. Qual será o limite para a vida?

25 de Abril de 2018


A francesa Jeanne Louise Calment ainda mantém o recorde histórico de vida mais longa. Passou por duas Grandes Guerras – nasceu no século retrasado, em 21 de fevereiro de 1875, e faleceu em 4 de agosto de 1997, quando o mundo já estava na era da computação. Jeanne teve uma vida ativa e engajada até o fim. Aos 85 anos, começou a praticar esgrima. Aos 117 anos, decidiu largar o vício que cultivou por 96 anos de fumar cigarro todos os dias. A memória era muito boa. Lembrava-se de ter vendido telas em branco para Van Gogh ainda garota na loja do pai. [1]. Jeanne morreu aos 122 anos e 164 dias. Mais recentemente, Mbah Ghoto, da Indonésia, alegou ter 146 anos quando faleceu em 30 de abril de 2017. Sua carteira de identidade mostrava que ele tinha nascido em 1870, mas a veracidade dos fatos ainda não foi comprovada pelas autoridades [2] . Independentemente disso, esses dois casos levantam a questão de quão longa pode ser a vida. Estima-se que será possível viver até os 150 anos de idade, como já vimos em artigos anteriores. Qual será o limite para a vida?

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Boas amizades proporcionam mais saúde

A qualidade das amizades – e não quantidade – traz benefícios físicos e psicológicos à saúde

28 de Outubro de 2019


A longevidade é uma questão que intriga o mundo. Ao mesmo tempo em que os pesquisadores soviéticos estudavam os centenários abecasianos na década de 1930, os americanos da Universidade Harvard lançavam um dos mais longos estudos contínuos sobre longevidade.

Em 1938, o Estudo de Desenvolvimento de Adultos de Harvard começou a rastrear o bem-estar de 268 estudantes do sexo masculino da universidade. Na época, a escola da Ivy League era toda masculina. Ao longo dos anos, o estudo foi expandido com a inclusão das esposas e dos filhos dos estudantes iniciais.

Oito décadas

Os participantes responderam a entrevistas e questionários sobre a vida e a saúde, atualizados ao longo do tempo. “Após 80 anos de acompanhamento, o estudo descobriu que riqueza, classe social, genética e QI não são tão importantes para a longevidade quanto a felicidade proporcionada no relacionamento dos amigos, da família e da comunidade”, afirma Robert Waldinger, professor de Psiquiatria da Faculdade de Medicina de Harvard e quarto diretor do estudo.

"A descoberta é surpreendente. As pessoas que estavam mais satisfeitas em seus relacionamentos aos 50 anos eram as mais saudáveis aos 80 anos.” As relações pessoais são o melhor indicador de saúde do que níveis de colesterol, por exemplo. Segundo Waldinger, “relações próximas de qualidade parecem proteger dos problemas do envelhecimento. Relacionamentos são superimportantes.

Eles estão lá em cima, para além de não fumar, não abusar de drogas, fazer exercícios e dieta.” George Vaillant, o diretor anterior do estudo, reforça a opinião de Waldinger: “A chave para o envelhecimento saudável é relacionamentos, relacionamentos, relacionamentos.”

Outro estudo longitudinal examinou o papel das redes sociais nas pessoas com 20 e 30 anos durante três décadas. Descobriram que aos 20 anos, a quantidade das interações sociais é mais importante que a qualidade, mas que ao chegar nos 30 anos, a relação se inverte. Todos são, no entanto, importantes na esfera psicossocial da meia-idade.

Impacto físico

Os estudos apontam para o efeito positivo psicológico como para o fisiológico. “Começamos a perceber que isso é uma coisa real, que, de alguma maneira, o número de relacionamentos e a qualidade deles, na verdade, meio que entra no seu corpo e faz a diferença”, diz Waldinger.

Relacionamentos de qualidade ajudam a diminuir inflamações no corpo, que é um precursor de muitos tipos de doenças. Há também evidências ligando a qualidade dos relacionamentos com o comprimento dos telômeros (capa proteica do material genético). Quanto mais longos essas estruturas são, maiores os períodos de saúde. “De fato, casais casados ​​tendem a ter os mesmos comprimentos de telômero.”

Solidão mata

A palestra de Waldinger em 2015 sobre o tema “O que faz uma vida boa?” foi vista mais de 21 milhões de vezes. “A mensagem mais clara que recebemos deste estudo é a seguinte: bons relacionamentos nos mantêm mais felizes e mais saudáveis ​​– ponto final”, diz ele, que destaca as três grandes lições sobre relacionamentos que aprenderam no estudo:

1. “As conexões sociais são realmente boas para nós e a solidão mata”. 2. “É a qualidade dos relacionamentos íntimos que importa”. 3. “Boas relações não protegem apenas o corpo, elas protegem os cérebros” (por exemplo, deixa a memória mais nítida e mais longa). 

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