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Para viver muito bem, fique em harmonia com a natureza

O ritmo frenético e estressante das cidades do século 21 faz com que a maioria das pessoas tenha pouco contato com a natureza. Para alcançar a longevidade com vitalidade é importante que haja a retomada dessa conexão.

5 de Julho de 2018


O ritmo frenético e estressante das cidades do século 21 faz com que a maioria das pessoas tenha pouco contato com a natureza. Para alcançar a longevidade com vitalidade é importante que haja a retomada dessa conexão. Pílulas, poções, aulas de ginástica e produtos alimentares sem glúten jamais conseguirão reproduzir o que uma existência natural holística pode proporcionar. Abaixo algumas sugestões para você começar a se reintegrar ao plano mestre da “Mãe Natureza”:
  1. Ecossistema. Pare de fantasiar que existe um segredo para uma vida longa e saudável. Não bastam apenas os genes certos, água pura, relações de qualidade, alimentos preparados em casa, atividades físicas regulares, uma fé forte ou viver em um ambiente mais natural. É todo o ecossistema que precisa ser pensado. Extrair um ou dois desses elementos e apertá-los em um estilo de vida frenético do século 21 nunca renderá longevidade de alta qualidade. Crie seu próprio ecossistema com os recursos da vida moderna.
  2. Harmonia com a natureza. Muitos centenários vivem uma vida em harmonia com os ritmos da natureza. Crie seu próprio ecossistema mente-corpo-espírito incorporando o seguinte:
    • Mente da natureza: tudo na natureza é ditado por um “plano de vida”. Os processos naturais são práticos e cheios de significado, desde o nascimento de uma criança até a abertura de uma flor. Ter um propósito de vida dá sentido para sair da cama todas as manhãs e seguir com prazer, energia e alegria.
    • Nutrição da natureza: prefira os alimentos naturais. Está morrendo de fome e sem tempo, mas quer uma refeição natural deliciosa? Sem problemas. Felizmente, existem agora vários lugares para obter comida natural saudável e rápida.
    • Conexão com a natureza: a ciência mostra o quanto pode ser saudável. Fique ao ar livre e passe o maior tempo possível na natureza. É tão simples quanto uma caminhada no parque. Some isso aos seus exercícios usuais.
    • Ambiente natural: viva o mais próximo possível da natureza. Se você não mora no campo, plante um jardim comunitário, por exemplo, ou cultive ervas na cozinha. Saia para áreas verdes nos fins de semana ou férias. Uma caminhada já é um bom começo para se contemplar a grandiosidade da natureza.
  3. Qualidade de vida é fundamental. Estudo recente que compara os grupos socioeconômicos mais baixos nos Estados Unidos e na Costa Rica descobriu que a mortalidade por doença cardíaca é 54 % maior nos americanos e 12%, nas americanas. O resultado tem a ver com a dieta de alimentos processados e outras doenças como obesidade, hipertensão, tabagismo, estresse urbano, condições de saúde mental, privação de sono e estilo de vida sedentário.
  4. Vida longa e vibrante e morte rápida. Este é o destino que todos queremos. A natureza dá, mas também tira. A vida é boa até deixar ser, e queremos que a primeira fase seja longa e rica, e que a última seja bem breve.
Leia o artigo completo aqui.

Fonte: Pam Peeke Síntese: Equipe Plenae

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Desmistificando conceitos: o que é o amor líquido?

Há uma dificuldade clara em criar conexões mais profundas na pós-modernidade, e um filósofo específico já sabia disso há um tempo

11 de Julho de 2023


Não há quem não goste de se apaixonar. Aquele formigamento que atravessa todo o corpo, os pensamentos acelerados, a saudade que dá mesmo depois de um dia inteiro juntos… A paixão, como te explicamos neste artigo, é tão poderosa que reflete em uma série de funcionamentos do nosso corpo, e não é exagero comparar seus efeitos ao uso de determinadas drogas psicoativas. 

Mas, há uma particularidade sobre a paixão que todos nós sabemos e tendemos a ignorar: ela passa. Mais rápido do que a gente pode imaginar - e isso é bom! Afinal, com todo o vulcão que ela causa dentro de nosso metabolismo, seria insalubre se manter apaixonado por muito tempo. 

O que vem depois desse vendaval é o que vai definir se os pombinhos se manterão juntos ou não: a capacidade de transformar esse sentimento mais fluído em algo mais sólido. Em outras palavras, deixar o amor de fato entrar e se construir, porque afinal, o amor é construído, todos os dias um pouco, e demanda bastante intencionalidade. 

É por isso mesmo que ele pode ser tão raro para alguns, visto como um verdadeiro desafio, algo impossível de ser vivenciado. E é também por isso mesmo que o conceito de “amor líquido” surgiu há algumas décadas em formato de teoria filosófica, e que se mantém aplicável até os dias de hoje - talvez, mais do que nunca. 

A liquidez generalizada

Sociólogo polonês radicado na Inglaterra, Zygmunt Bauman possui diversos trabalhos publicados e se tornou um estudioso da sociedade desde os anos 60. O seu grande trunfo, porém, que o terminou por consolidá-lo como um grande pensador, veio nos anos 90, com a sua teoria de que vivemos em uma “Modernidade Líquida”. 

“Ele usa essa metáfora do líquido porque um líquido é algo que muda de forma o tempo todo, então ele não está jamais preso em uma única forma, ao mesmo tempo que ele conserva alguma de suas características. É justamente esse paradoxo, esse conflito entre características que não mudam e uma mudança constante que ele usa a metáfora do líquido para explicar”, diz o comunicólogo Luís Mauro de Sá Martin em vídeo para a Casa do Saber

Esse conceito da liquidez se desdobrou em outros conceitos posteriores: Sociedade Líquida, Medo Líquido, Vida Líquida, Tempos Líquidos, Mal Líquido… E, entre outros, o Amor Líquido, nosso tema principal deste artigo. Todos eles dizem respeito a esse modus operandi atual, onde estamos vinculados a alguns componentes que não mudam mas, ao mesmo tempo, são relações estimuladas o tempo todo a se transformarem. 

Seu amor cabe em um copo?

“Nada melhor do que o verbo ‘ficar’ para entender o que é a modernidade líquida. Ao contrário do namoro, casamento e até do morar junto, para ficar você não precisa estabelecer nenhum vínculo mais profundo. Se você ficou hoje, você não precisa necessariamente ficar amanhã. É um relacionamento, então estamos dentro de uma permanência, mas você não precisa criar um vínculo mais forte”, explica Mauro.

Se pararmos para pensar, há um século atrás, as relações eram mais duradouras e vistas como para toda uma eternidade - o que não garantia, é claro, que elas fossem saudáveis. Isso vai desde a nossa relação com o trabalho, cada dia mais líquida, como te explicamos neste artigo, até para os nossos relacionamentos interpessoais. 

Prova disso é o constante aumento no número de divórcios. Em 2021, o Brasil registrou 386,8 mil divórcios, 16,8% maior em relação ao ano anterior, como revelou um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Tanto que esse período ficou gravado por alguns especialistas como “a nova era do divórcio”, como conta  artigo na Superinteressante. “Esse conflito entre a nossa busca pela permanência e uma impermanência constante, para ele [Bauman] é uma das grandes fontes de angústia do ser humano contemporâneo”, conclui Luís. 

Como fugir à norma?

Diante dessa falta de profundidade, vamos nos tornando mais distantes e, por consequência, mais solitários. As amizades são afetadas, nosso consumo se acelera e entra nessa dinâmica e sobrecarrega o planeta, enfim, os danos são multilaterais e extremamente nocivos. 

Para subverter essa lógica, o movimento slow, como te contamos aqui, busca desacelerar em uma rotina acelerada. E isso vai desde comer mais devagar, ter consultas médicas mais longas, entretenimentos mais calmos e até uma infância mais lenta: a regra aqui é colocar o pé no freio e prestar mais atenção nas sementes que se está plantando.

Por fim, estar atento às suas relações e lembrar do que falamos lá no começo, sobre o amor ser uma construção diária, é a chave para escapar desse amor líquido. Aqui neste artigo, te demos algumas dicas de como ter relações mais sólidas e porque isso é importante. 

Às vezes, uma simples pergunta já pode mudar o dia da pessoa, estreitar laços, cortar caminhos. Não é preciso grandes gestos, os pequenos contam - e muito! Você está preparado para fugir à regra da modernidade líquida?

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