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Por que os voluntários vivem mais?

Quem doa seu tempo para outras pessoas colhe bem-estar, relações sociais e autocuidado

22 de Maio de 2019


Uma vez por mês, trabalho como voluntário ajudando a servir comida a pessoas que precisam. No fim do turno, depois que a cozinha e o salão estão limpos, sinto uma sensação de satisfação e reconexão com um propósito.

O pesquisador americano Allan Luks cunhou a sensação de euforia experimentada logo depois de auxiliar alguém de o "barato de quem ajuda". Luks definiu duas fases nesse processo: a primeira caracteriza-se por um humor elevado; a segunda, por um senso de calma mais duradouro. Esses efeitos eram maiores quando voluntários ajudavam estranhos. O voluntariado está associado a um risco de 20 a 60% menor de morrer, a depender do estudo.

As observações vêm de pesquisas epidemiológicas de longa duração. Uma pesquisa europeia recente constatou que as avaliações de saúde foram significativamente melhores em voluntários do que em não voluntários. A diferença equivale a cerca de 5 anos de envelhecimento.

Como o voluntariado poderia reduzir o risco de morte?

Existem vários fatores em jogo. O primeiro, e provavelmente mais significativo, é que a ação eleva o humor e, consequentemente, combate o estresse. Vários estudos forneceram evidências de que o voluntariado promove bem-estar e fortalece relações sociais, por exemplo.

Em segundo lugar, quem doa seu tempo regularmente também cuida melhor de si mesmo. Finalmente, voluntários podem ser mais ativos fisicamente. No levantamento Baltimore Experience Corps Trial, feito com idosos, as mulheres (mas não os homens) voluntárias caminhavam significativamente mais por dia do que aquelas que não faziam esse tipo de trabalho.

Alcançar conexão, propósito e significado é fundamental para atenuar elementos estressores da vida, particularmente a solidão. Quando temos propósito e estamos conectados a outras pessoas, tendemos a cuidar melhor de nós mesmos. Nossos antepassados compreenderam esses benefícios sem precisar de técnicas científicas modernas.

Fonte: David Fryburg
Síntese: Equipe Plenae
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Felicidade promove vida longa e saudável, diz estudo

Homens e mulheres mais felizes tendem a envelhecer melhor e desfrutar de mais anos sem incapacidades

19 de Julho de 2019


A felicidade pode realmente ser um dos melhores remédios disponíveis para nós, sugere um novo estudo publicado no periódico JAMA Network Open . Pessoas que se declaram felizes consigo mesmas e com seu bem-estar tendem a viver vidas mais longas e saudáveis ​​do que aquelas que se dizem tristes, revelaram pesquisadores da Universidade College London, no Reino Unido.

Mulheres na faixa dos 50 anos que relataram curtir suas vidas tinham uma expectativa de vida estimada em quase 37 anos a mais, comparado a 31 anos daquelas que se sentiam deprimidas e infelizes. O mesmo aconteceu com os homens ao redor dos 50 anos.

Os que se declaravam felizes tinham uma expectativa de vida de 33 anos a mais, ante 27 anos dos que não se diziam contentes. Homens e mulheres mais felizes também tendem a envelhecer melhor e desfrutar de mais anos sem incapacidades e doenças crônicas.

Pesquisa

Os cientistas analisaram dados de quase 10 mil pessoas entre 2002 e 2013. Eles se concentraram especificamente na percepção de "bem-estar subjetivo", isto é, o quanto as pessoas estão aproveitando sua vida e como se sentem sobre sua própria saúde e humor. Em seguida, os pesquisadores confrontaram as declarações dos participantes com a saúde real deles.

Assim, concluíram que a felicidade está ligada a uma vida mais longeva e saudável. Ainda não há uma explicação clara para a associação entre felicidade e saúde, disseram os especialistas. “Uma possibilidade é que um estado constante de infelicidade produz muito estresse”, disse Nancy Mramor, psicóloga americana não envolvida no estudo. "Quando você pensa que sua saúde é ótima, mesmo que não seja, envia sinais positivos para o corpo."

Para James Maddux, professor de psicologia clínica da Universidade George Mason, nos Estados Unidos, a terapia cognitivo-comportamental e a psicoterapia podem ajudar os adultos a ajustar a maneira como vêem suas vidas e respondem ao estresse.

Fonte: Dennis Thompson, para HealthDay Reporter
Síntese: Equipe Plenae
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