Para Inspirar

A arte do mindfulness

Conheça um pouco mais sobre a prática dessa atividade milenar, que vem ganhando espaço em uma sociedade moderna e acelerada.

18 de Dezembro de 2018


“Mindfulness (atenção plena) está historicamente associado às técnicas de meditação, originárias das práticas budistas, que transitaram pela psicologia ocidental nas últimas décadas. Existem duas abordagens distintas na literatura atual. Uma é baseada nas práticas congruentes da meditação oriental. Outra exclusivamente ocidental,  não envolve meditação, mas atrai novas distinções sobre os objetos de sua consciência. Vou descrever como a duas abordagens se diferem, quais os pontos considerados problemáticos, as causas e quais práticas são propostas como eficazes. As abordagens serão então integradas dentro de uma estrutura unificadora, que enfoca o desenvolvimento da personalidade. As diferenças entre a abordagem oriental e ocidental da psicologia sobre a natureza da mente, o self, doença mental, bem-estar e os melhores meios de as examinar são tão extensas que seria tolice tentar prosseguir neste curto capítulo. Deve-se ter em mente que a própria dicotomia entre o Oriente e o Ocidente, em todas as suas implicações, pode ser questionada. Estou ciente da impossibilidade de separar totalmente as duas perspectivas. O que pode ser mais útil é focar especificamente nas duas tradições de mindfulness, que atualmente estão ativas na psicologia ocidental. A principal definição atual de mindfulness é que se trata de uma forma de autorregulação da atenção orientada para o presente e caracterizada pela curiosidade, abertura e aceitação. Esta perspectiva está alinhada com a definição de Jon Kabat-Zinn, professor emérito de medicina e diretor-fundador da Clínica de Redução do Stress e do Centro de Atenção Plena em Medicina na Escola Médica da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos. Para ele, mindfulness é intencional, presente, consciência sem julgamento. Em alternativa, a partir da abordagem não-meditativa, que é exclusivamente ocidental em sua predisposição, a professora de psicologia da Universidade Harvard, Ellen Langer , apresenta o mindfulness como o que resulta de se estar no presente, sensível ao contexto e em perspectiva, além de guiado (mas não governado) por regras e rotinas. Os dois conjuntos de definições parecem ser surpreendentemente diferentes. No entanto, como veremos em um exame mais atento, as singularidades de cada abordagem podem ser colocadas dentro de uma estrutura subjacente, em que cada uma contribui para a elucidação da outra. Para fazer isso, no entanto, precisamos começar com as diferenças.” Leia o capítulo completo aqui . * Editado por Amanda Ie, Christelle T. Ngnoumen e Ellen J. Langer.

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Quem tem um cônjuge feliz vai viver mais

Ter um cônjuge feliz está diretamente relacionado a uma vida mais saudável, de acordo com pesquisadores da Universidade do Estado de Michigan, EUA.

28 de Junho de 2018


Ter um cônjuge feliz está diretamente relacionado a uma vida mais saudável, de acordo com pesquisadores da Universidade do Estado de Michigan, EUA. Quem vive com um parceiro com esse estado de humor é 34% mais propenso a reportar boa saúde – incluindo taxas mais baixas de doenças crônicas – e de manter atividades físicas constantes. Os melhores resultados foram encontrados entre adultos de meia idade e idosos. “Simplesmente ter um parceiro feliz pode melhorar a saúde de uma pessoa e o seu empenho em alcançar esse estado psicológico”, disse o autor principal do estudo William Chopik, professor assistente de Psicologia da universidade. Cônjuges felizes oferecem um apoio social forte em comparação com parceiros infelizes, que podem apenas se concentrar em seus próprios fatores de estresse. Os cônjuges felizes promovem rotinas saudáveis, como arrastar o cônjuge para fora da cama para exercitar e comer coisas mais saudáveis, Chopik declarou à Revista Time. Há muita evidência de que pessoas em casamentos felizes vivam por mais tempo. Mas o estudo ajuda principalmente a explicar como a saúde pode ser afetada pelo nível de felicidade do cônjuge, independentemente da sua própria vontade e perspectiva. Gêneros: Não houve diferença encontrada entre os gêneros. Um marido feliz é tão propenso a influenciar sua esposa para ser mais feliz e assumir um comportamento mais saudável quanto ela. E nada indica que entre casais do mesmo sexo ocorra algo diferente. Base do estudo: A equipe de Chopik utilizou como base seis anos de dados levantados no Estudo de Saúde e Aposentadoria (Health and Retirement Study) – uma pesquisa de longa duração patrocinada pelo Instituto Nacional do Envelhecimento nos Estados Unidos. Quase 2 mil casais heterossexuais, entre as idades de 50 e 90 anos, responderam às pesquisas, com auto-avaliações sobre felicidade, saúde e atividade física. Leia o artigo completo aqui.

Fonte: Allison Fox Síntese: Equipe Plenae

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