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Aumento da expectativa de vida depende da queda da linha da pobreza

A relação entre renda e expectativa de vida tem um limite. Vários estudos apontam que boas condições financeiras determinam acesso à saúde, moradia e educação de qualidade, entre outros itens que levam à queda da mortalidade.

3 de Maio de 2018


A relação entre renda e expectativa de vida tem um limite. Vários estudos apontam que boas condições financeiras determinam acesso à saúde, moradia e educação de qualidade, entre outros itens que levam à queda da mortalidade. Historicamente essa foi a métrica usada para justificar o aumento da longevidade ao longo dos séculos. Atualmente, observa-se que, depois de um determinado patamar de renda per capita, o aumento do orçamento das famílias não impacta tanto na longevidade. A grande revolução acontece de fato na base da pirâmide, quando os estados conseguem diminuir a linha da pobreza. Repare na figura 1, o gráfico da curva de Preston. Ele indica que, em média, pessoas nascidas em países ricos vivem mais do que em nações pobres. Porém, a relação direta de evolução entre PIB per capita e expectativa de vida tem um limite. Há exemplos em que a renda não se traduziu em aumento de longevidade. Isso está bem ilustrado no exemplo dos países desenvolvidos da figura 2. Figura1: Curva de Preston em 2012
Fonte: Euromonitor International Nota: o PIB é medido pela paridade do poder de compra e reflete diferenças no nível de preços entre países. Figura 2: Expectativa de vidas nos países desenvolvidos em 2012
Fonte: Euromonitor International Critérios para ser considerado de primeiro mundo . Há um detalhe importante não aparente nos dois gráficos acima – a definição de país desenvolvido. Para fazer parte do grupo dos países desenvolvidos, além da renda é preciso apresentar diversificação de exportação e grau de integração ao sistema financeiro global, de acordo com o Fundo Monetário Internacional. Por exemplo, economias ricas em recursos minerais, com PIB per capita elevado, superam o limite padrão de US$ 20.000,00, mas ficam de fora da lista dos “desenvolvidos”. Isso porque não preenchem os critérios de diversificação de exportação. Por isso, nem todas as nações industrializadas aparecem no gráfico da curva de Preston. Comparação direta, dinheiro e longevidade . Vamos considerar apenas faixas de renda e expectativa de vida específicas. Usando o banco de dados da Euromonitor (Passport), analisamos dados de 47 países, onde o PIB per capita, em termos de poder aquisitivo, excede US$ 20.000, US$ 30.000 e US$ 40.000. Confrontamos os dados com a expectativa de vida local. Nações com renda acima de US$ 20.000,00 têm uma curva de expectativa de vida muito mais acentuada do que aqueles com maiores ganhos. Mas quando o PIB per capita excede os US$ 30.000, o ganho em longevidade é inexpressivo. Leia o artigo completo aqui .

VOCÊ SABIA QUE... ...Hong Kong é o nº1 em longevidade?

Em 2012, um dos principais centros financeiros do mundo, Hong Kong tinha a maior expectativa de vida do globo. Uma criança nascida ali poderia viver em média 83,6 anos. Em segundo lugar vinha Itália, depois Suíça, Japão e a França, que são países com variação de renda bastante significativa. Entre os países desenvolvidos, os Estados Unidos saem do comportamento padrão de renda e expectativa de vida – com alto PIB per capita e baixa longevidade. As três nações da Europa Oriental – República Checa, Eslováquia e Estônia –, que aderiram recentemente ao grupo do primeiro mundo, apresentam renda e expectativa de vida menores. Fonte: Audre Biciunaite Síntese: Equipe Plenae

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Vida com propósito é mais saudável e feliz

Para pesquisadores, propósito é particularmente importante em idades mais avançadas

29 de Julho de 2019


Uma vida com propósito é mais saudável, longeva e feliz , revelou um estudo publicado no periódico PNAS . Para chegar a essa conclusão, os cientistas Andrew Steptoe e Daisy Fancourt, da Universidade College London, no Reino Unido, analisaram uma ampla gama de possíveis influências sobre o bem-estar, examinando separadamente fatores como saúde, renda, envolvimento cultural e relações sociais. O estudo durou quatro anos e avaliou dados de mais de 7 mil britânicos com mais de 50 anos. Estudos anteriores estabeleceram que um senso de propósito está relacionado, ao longo do tempo, a viver mais, desenvolver menos deficiências relacionadas à idade, taxas menores de doenças cardiovasculares e estilos de vida mais saudáveis, mas não necessariamente usando amostras de adultos mais velhos. Estudo. Os participantes avaliaram seu senso de propósito na vida ao classificar, em uma escala de 0 a 10, a medida em que sentem que suas atividades valem a pena. A média nesta amostra foi de 7,4, com a maioria dos participantes pontuando entre 5,2 e 9,7. Essas pontuações tornaram-se a base para dividir os voluntários em cinco categorias, do menor para o maior, permitindo que a equipe de pesquisa os comparasse quanto ao uso diário do tempo e várias medidas de saúde. Resultado. A análise dos dados revelou que pessoas com classificações de propósito mais altas tinham maior probabilidade de estar em um relacionamento íntimo e de ter contato mais frequente com seus amigos. Além disso, dedicavam-se mais ao trabalho voluntário. Eles também eram mais propensos a participar de atividades culturais, como ir a concertos e museus. Houve uma série de outras relações positivas com o sentimento inicial de que a vida vale a pena, incluindo maior autoavaliação de saúde, menos doenças crônicas, maior facilidade com atividades diárias, como tomar banho e se vestir, e sentir menos dor. Essas pessoas também comeram mais frutas e verduras, disseram que dormiam bem e tinham menor probabilidade de fumar. No quesito riqueza, os indivíduos trabalharam mais horas e tiveram rendimentos mais altos, uma característica que permaneceu independentemente do status de trabalho nos quatro anos do estudo. A vida com propósito, como sugere o estudo, impulsiona a felicidade por meio das relações sociais, comportamento saudável e conexão com o mundo fora de casa. Ter um sentido para a vida, segundo Steptoe e Fancourt, "pode ​​ser particularmente importante em idades mais avançadas, quando os laços sociais e emocionais se fragmentam, o engajamento social é reduzido e os problemas de saúde podem limitar as opções pessoais". Fonte: Susan Krauss Whitbourne, para Psychology Today Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo completo aqui .

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