Para Inspirar

A décima quarta temporada do Podcast Plenae está no ar!

Venha conhecer um pouco mais sobre cada um dos seis participantes, que se inscreveram e tiveram suas histórias selecionadas!

12 de Novembro de 2023


A décima quarta temporada do Podcast Plenae está para começar! Apertem os seus cintos e aproximem seus fones no ouvido, porque esse mergulho promete ser intenso e inesquecível. 

Depois de uma seleção criteriosa e centenas de histórias bonitas, a equipe Plenae escolheu as seis representantes dos nossos pilares para dar voz a essa temporada. O esquema você já conhece: cada personagem representa um pilar Plenae e narra sua trajetória, com o objetivo de inspirar a sua também. 

Nesses próximos dias, você conhecerá o relato potente de Luciane Zaimoski que, representando o pilar Mente, contou sobre os aprendizados que colheu depois de um acontecimento com o seu filho que mudou a sua vida. O médico Fernando Korkes representa o pilar Propósito e conta como encontrou o seu próprio quando se viu do outro lado da mesa: o de acompanhante de um paciente. 

Aline Borges, sobrevivente de uma síndrome rara e representante do pilar Espírito, relembra sua experiência de quase morte e como essa situação a conectou definitivamente com o divino. Em Relações, nos emocionamos com a história de amor que Bella Santoyo nos traz e como vidas que se cruzam possuem a força de mudar todo um destino. 

Regis Adriano nos prova que se não tudo, muita coisa é possível quando se tem foco no objetivo final. Ex-usuário de drogas, ele representa o pilar Corpo e nos marca para sempre com o seu testemunho. Para finalizar a temporada, conhecemos a resiliência de Emar Batalha, que insistiu em dar a volta por cima mesmo quando a tempestade parecia vencer - e, por isso, representa o pilar Contexto.

Uma coisa é fato: a cada final de temporada, voltamos diferentes, mudados e melhorados. Esse é o poder que ouvir o que o outro tem para falar pode exercer em todos nós. Aperte o play e inspire-se!

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Para Inspirar

Desmistificando conceitos: o que é o amor líquido?

Há uma dificuldade clara em criar conexões mais profundas na pós-modernidade, e um filósofo específico já sabia disso há um tempo

11 de Julho de 2023


Não há quem não goste de se apaixonar. Aquele formigamento que atravessa todo o corpo, os pensamentos acelerados, a saudade que dá mesmo depois de um dia inteiro juntos… A paixão, como te explicamos neste artigo, é tão poderosa que reflete em uma série de funcionamentos do nosso corpo, e não é exagero comparar seus efeitos ao uso de determinadas drogas psicoativas. 

Mas, há uma particularidade sobre a paixão que todos nós sabemos e tendemos a ignorar: ela passa. Mais rápido do que a gente pode imaginar - e isso é bom! Afinal, com todo o vulcão que ela causa dentro de nosso metabolismo, seria insalubre se manter apaixonado por muito tempo. 

O que vem depois desse vendaval é o que vai definir se os pombinhos se manterão juntos ou não: a capacidade de transformar esse sentimento mais fluído em algo mais sólido. Em outras palavras, deixar o amor de fato entrar e se construir, porque afinal, o amor é construído, todos os dias um pouco, e demanda bastante intencionalidade. 

É por isso mesmo que ele pode ser tão raro para alguns, visto como um verdadeiro desafio, algo impossível de ser vivenciado. E é também por isso mesmo que o conceito de “amor líquido” surgiu há algumas décadas em formato de teoria filosófica, e que se mantém aplicável até os dias de hoje - talvez, mais do que nunca. 

A liquidez generalizada

Sociólogo polonês radicado na Inglaterra, Zygmunt Bauman possui diversos trabalhos publicados e se tornou um estudioso da sociedade desde os anos 60. O seu grande trunfo, porém, que o terminou por consolidá-lo como um grande pensador, veio nos anos 90, com a sua teoria de que vivemos em uma “Modernidade Líquida”. 

“Ele usa essa metáfora do líquido porque um líquido é algo que muda de forma o tempo todo, então ele não está jamais preso em uma única forma, ao mesmo tempo que ele conserva alguma de suas características. É justamente esse paradoxo, esse conflito entre características que não mudam e uma mudança constante que ele usa a metáfora do líquido para explicar”, diz o comunicólogo Luís Mauro de Sá Martin em vídeo para a Casa do Saber

Esse conceito da liquidez se desdobrou em outros conceitos posteriores: Sociedade Líquida, Medo Líquido, Vida Líquida, Tempos Líquidos, Mal Líquido… E, entre outros, o Amor Líquido, nosso tema principal deste artigo. Todos eles dizem respeito a esse modus operandi atual, onde estamos vinculados a alguns componentes que não mudam mas, ao mesmo tempo, são relações estimuladas o tempo todo a se transformarem. 

Seu amor cabe em um copo?

“Nada melhor do que o verbo ‘ficar’ para entender o que é a modernidade líquida. Ao contrário do namoro, casamento e até do morar junto, para ficar você não precisa estabelecer nenhum vínculo mais profundo. Se você ficou hoje, você não precisa necessariamente ficar amanhã. É um relacionamento, então estamos dentro de uma permanência, mas você não precisa criar um vínculo mais forte”, explica Mauro.

Se pararmos para pensar, há um século atrás, as relações eram mais duradouras e vistas como para toda uma eternidade - o que não garantia, é claro, que elas fossem saudáveis. Isso vai desde a nossa relação com o trabalho, cada dia mais líquida, como te explicamos neste artigo, até para os nossos relacionamentos interpessoais. 

Prova disso é o constante aumento no número de divórcios. Em 2021, o Brasil registrou 386,8 mil divórcios, 16,8% maior em relação ao ano anterior, como revelou um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Tanto que esse período ficou gravado por alguns especialistas como “a nova era do divórcio”, como conta  artigo na Superinteressante. “Esse conflito entre a nossa busca pela permanência e uma impermanência constante, para ele [Bauman] é uma das grandes fontes de angústia do ser humano contemporâneo”, conclui Luís. 

Como fugir à norma?

Diante dessa falta de profundidade, vamos nos tornando mais distantes e, por consequência, mais solitários. As amizades são afetadas, nosso consumo se acelera e entra nessa dinâmica e sobrecarrega o planeta, enfim, os danos são multilaterais e extremamente nocivos. 

Para subverter essa lógica, o movimento slow, como te contamos aqui, busca desacelerar em uma rotina acelerada. E isso vai desde comer mais devagar, ter consultas médicas mais longas, entretenimentos mais calmos e até uma infância mais lenta: a regra aqui é colocar o pé no freio e prestar mais atenção nas sementes que se está plantando.

Por fim, estar atento às suas relações e lembrar do que falamos lá no começo, sobre o amor ser uma construção diária, é a chave para escapar desse amor líquido. Aqui neste artigo, te demos algumas dicas de como ter relações mais sólidas e porque isso é importante. 

Às vezes, uma simples pergunta já pode mudar o dia da pessoa, estreitar laços, cortar caminhos. Não é preciso grandes gestos, os pequenos contam - e muito! Você está preparado para fugir à regra da modernidade líquida?

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