O último fôlego

A linha de chegada já é visível sem que seja preciso apertar os olhos para enxergá-la.

14 de Dezembro de 2023


A linha de chegada já é visível sem que seja preciso apertar os olhos para enxergá-la. Está ali, bem pertinho: o fim do ano não é mais uma impressão e sim uma realidade. Cruzaremos essa linha e então 2024 estará entre nós, cheio de promessas e expectativas como todo novo ciclo que se inicia. 

Apesar desse cheiro doce de esperança que se espalha pelo ar nesse período, há um outro sentimento, sutil como uma névoa, que pode estar escondido nas entrelinhas: a frustração. Aquela sensação de que foram poucos meses para tantos planos e que algumas metas ficarão novamente para o próximo ano.

A boa notícia é que praticamente nenhuma experiência humana é individual. Ou seja, muitos de nós já sentimos isso, às vezes mais de uma vez, e você não está sozinho nessa. A má notícia é que de fato, você é o único representante dos seus sonhos na face da terra, como cantou Emicida. Para dar aquele check satisfatório ao lado de um objetivo, é preciso reanimar um foco que mora dentro de você, em algum lugar, e está somente adormecido. 

Todos os sentimentos são legítimos e devem ser abraçados - inclusive os negativos. Faça as pazes com essa frustração, converse com ela, convide-a para um chá, mas não deixe que ela fique aí para passar a noite. Entenda que você fez o melhor que pôde e, em tempos difíceis, isso pode significar somente tocar a vida que já se conhece.

Aproveite esse último fôlego do ano para se recompor e se organizar pro que virá pela frente. Acredite: reescrever uma meta é sinal de que ela é importante para você. Caso contrário, você já teria desistido dela há muito. E é essa importância que será a sua mola propulsora, te lançando rumo a todos os seus objetivos. Respire fundo e deixe-se lançar! 

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Para Inspirar

Brasileiros são os mais ansiosos do mundo, diz OMS

Apesar dos altos índices de ansiedade, pacientes mostram resistência aos remédios

6 de Junho de 2019


O Brasil sofre uma epidemia de ansiedade . Segundo um estudo da Organização Mundial da Saúde ( OMS ), o país tem o maior número de pessoas ansiosas do mundo: 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população) convivem com o transtorno. O tabu em relação ao uso de medicamentos, entretanto, ainda permanece. Daniel Martins de Barros, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, confirma. “As duas frases que eu mais ouço na clínica são ‘eu não queria tomar remédio’, na primeira consulta, e ‘eu não queria parar de tomar os remédios’, na consulta seguinte. A gente tem muita resistência porque existem muitos mitos: ficar viciado, bobo, impotente, engordar”. Barros explica que todo remédio pode ter efeitos colaterais e eles serão receitados quando existir uma relação de custo-benefício a favor do paciente. “Tudo é assim na medicina e na vida”, diz. Tratamento. Neury Botega, psiquiatra da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), afirma que há 30 anos os médicos dispunham de recursos inadequados para tratar a ansiedade. “Ou usávamos drogas bem pesadas, como barbitúricos, ou as que existem até hoje, como as faixas pretas, os benzodiazepínicos. Por isso, nós vimos várias tias, avós, viciadas em remédios e essa é uma das imagens gravadas quando pensamos em tratamentos psiquiátricos”. A partir de 1990, a fluoxetina, mais conhecida comercialmente como Prozac, torna-se popular. Para Botega, isso muda totalmente o paradigma do tratamento da ansiedade. “Hoje, para tratá-la, na maioria das vezes usamos medicamentos que aumentam a atividade de um neurotransmissor chamado serotonina. É o nosso Bombril: mil e uma utilidades”. Em relação ao tempo de duração do tratamento, não há protocolos claros para a ansiedade, como existem para a depressão. “Ele pode durar um tempo ou ser necessário pela vida inteira. Ansiedade é como pressão alta: quando descontrola, às vezes é para sempre. Você pode controlar com atividade física, meditação, terapia, mas ela vai estar sempre ali te ameaçando”, diz Martins de Barros. De acordo com ele, os casos variam bastante: há desde indivíduos que terão alta e nunca mais precisarão de remédios até outros que dependerão de medicamentos para o resto da vida. Fonte: Raul Galhardi, para o Estado de S.Paulo Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo completo aqui .

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