O dia da verdade

Segunda-feira minha vida vai mudar.

3 de Abril de 2024


Segunda-feira minha vida vai mudar. Vou começar uma dieta milagrosa, vou abandonar todos os velhos hábitos e me tornar uma nova versão de mim. Vou começar um novo hobby, vou me matricular na academia e vou arrumar aquele velho armário empoeirado e esquecido nos fundos do meu quintal que guarda dentro de si tantas relíquias que eu reluto em encarar de frente.  

Ano que vem eu vou finalmente fazer uma transição de carreira, vou tirar aquele projeto de empresa do papel, vou colocar uma mochila nas costas e conhecer toda a costa brasileira. Também vou colocar um ponto final em todas as relações que já não fazem mais sentido em minha vida e vou cortar o cabelo daquele jeito que eu sempre quis, mas nunca tive coragem o suficiente.  

Eu vou enquadrar a minha lista de metas e ir dando check ao lado delas, ir realizando uma por uma. Vou diminuir a cafeína, vou ler um livro por semana e vou aprender a falar uma língua diferente inusitada, de forma que eu consiga comunicar meus medos e contar piadas em um idioma quase secreto.  

Todos esses planos não podem se resumir a serem somente planos. É preciso que eles ganhem vida, caminhem com suas próprias pernas e sejam realizados pelo menos um pouco todo dia, até que sejam realizados completamente. Se não, você corre o risco de estar fazendo aquilo que todos fazemos um pouco: deixando para depois o que poderia ser feito agora.  

Olhe o seu reflexo no espelho e seja tão verdadeiro consigo quanto o que aquela imagem reflete. Fale de forma franca as verdades que você gostaria de ouvir sobre si - as positivas e as negativas. E não espere um evento milagroso ou uma data comemorativa para começar a realizar seus sonhos e viver a vida que você verdadeiramente acredita. O seu futuro começa nos próximos dias e o seu destino é escrito por uma única pessoa: você mesma.  

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Para Inspirar

Mais olho no olho, menos exame: conheça a "slow medicine"

30 de Novembro de 2018


Entrar no consultório médico, ser atendido em poucos minutos e sair com uma lista padronizada de pedidos de exames, qualquer que seja a queixa: hemograma, colesterol, hormônios da tireoide, urina... Quem nunca passou por isso? Com o avanço da tecnologia diagnóstica, cresceu também a chamada medicina defensiva, em que os médicos pedem muitos exames para tentar reduzir a possibilidade de erro. Os próprios pacientes exigem esse comportamento, por acreditar que bons profissionais são aqueles que lançam mão de tecnologias – quanto mais modernas, melhor – e prescrevem muitos remédios. Estudos revelaram, no entanto, que o excesso de exames pode piorar a vida do paciente, em vez de melhorá-la. Algumas doenças detectadas provavelmente não trariam qualquer prejuízo à pessoa e poderiam ser somente acompanhadas, evitando tratamentos desnecessários. Existem até nomenclaturas para o problema: sobreuso ( overuse em inglês) de recursos, sobrediagnóstico ( overdiagnosis ) e sobretratamento ( overtreatment ). Há excesso de medicalização e um custo econômico enorme. “Acredita-se que cerca de 30% dos exames complementares solicitados sejam desperdício de recursos”, aponta o geriatra José Carlos Velho. No Brasil, o geriatra é um dos coordenadores de uma iniciativa que propõe resgatar valores milenares que caracterizam o cuidado médico, voltados para o olho no olho. A “slow medicine”, ou medicina sem pressa, preconiza o fortalecimento da relação médico-paciente, o compartilhamento de decisões e o uso cauteloso da tecnologia, de acordo com as necessidades individuais. José Carlos Velho explica que uma relação médico-paciente sólida reduz a probabilidade de excesso de tratamentos e diagnósticos. “A pessoa, informada sobre os riscos e benefícios de determinados tratamentos, poderá decidir o melhor para si, de acordo com seus valores e expectativas”, diz. “Tanto o paciente quanto o profissional ficam mais satisfeitos.” Muitos médicos seguem os princípios da medicina sem pressa, mesmo sem conhecer a filosofia. “A formação médica deveria privilegiar a abordagem clínica sempre. Os exames complementares são complementares ao raciocínio clínico, como a própria palavra explica”, aponta o geriatra. Em outras palavras, menos é mais.

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